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Restaurante/Albergaria "Machado", Maia

Atualizado: 17 de mai. de 2019

Olá maltinha...

Já totalmente enraizados no ritmo laboral e recuperados das férias? Espero que sim... Certamente que alguns de vós já estão a precisar de novo período de férias para recuperar das primeiras... Era tão bom se assim pudesse ser...mas não dá. Cá estou eu de regresso para vos falar de um local muitíssimo especial que tive oportunidade de conhecer no passado Domingo à noite.

Falo-vos do Restaurante "Machado" em Nogueira da Maia, também conhecido por Albergaria "Machado", para os que gostam de pesquisar na Internet...

Antes de começar a falar de tudo o que normalmente falamos neste espaço, começo por fazer o enquadramento de como surgiu a possibilidade de ir conhecer o "Machado".

Há cerca de 2 semanas, duas colegas de trabalho, mais concretamente a Monica Oliveira e a Nádia Valente, que também são seguidoras do nosso blog, lançaram-me o desafio de as acompanhar a um restaurante que tinham quase a certeza absoluta seria meu agrado e que se enquadrava perfeitamente nos locais aqui comentados. Logicamente que quando somos convidados para jantar com 2 belas meninas, a resposta é sempre assertiva, e no passado Domingo, depois de um dia de trabalho, lá fui conhecer o restaurante "Machado".

Após uma viagem de cerca de 15/20 minutos entre Gaia e Nogueira da Maia, lá chegamos ao nosso destino e à entrada fomos logo recebidos por um dos responsáveis do restaurante que nos acompanhou à mesa que havíamos reservado e onde já estava à nossa espera algumas iguarias: 1 pratinho de salada de atum com feijão fradinho, 1 pratinho de salada de bacalhau com grão de bico, 1 prato de salada de tomate com pimento e cebola e 1 prato de couve rocha com passas.

Relativamente a esta primeira rodada, saliento o sabor tradicional de produtos frescos e caseiros, principalmente no que às verduras diz respeito. Nas saladas de atum e de bacalhau, nada a apontar, sendo que o sabor natural dos produtos era o que mais se destacava, juntando também um ligeiro sabor apimentado que conjugava na perfeição. Acompanhados por uma bela sangria tinta e limonada, esta ultima para quem estava a conduzir ou pretendia limpar o palato, os pratos seguintes foram surgindo ao ritmo em que a conversa ia fluindo.

A juntar ao que já estava na mesa, seguiu-se u pratinho com pimentos assados, que desde logo me avisaram eram agrestes em termos de serem picantes, e que optei por não provar de forma a não prejudicar o que ainda estava para vir, mas de resto fiz questão de provar de tudo um pouco. Acompanhado por umas torradinhas barradas com manteiga e polvilhadas com salsa, começaram a chegar as as pataniscas que pareciam nuvens de algodão de tão fofas que eram. Bem recheadas com bacalhau e com uma massa super leve, para mim estas pataniscas foram uma das principais atrações da noite.

Logo depois as famosas carnes, começando com uma alheira de caça, onde se destacava o ligeiro sabor a fumo e de qualidade assinalável, bem como um prato de rojões à minhota, num prato bem recheado com rojões (como não poderia deixar de ser), morcela, chouriça e redenho. Simplesmente impecável, embora achasse que os rojões tinham estado demasiado tempo no tacho e em alguns dos bocados que provei já roçavam o queimado, contudo bastante tenros e saborosos.

Para finalizar aquilo a que chamam de entradas,o que para um comum mortal já se poderia confundir com uma refeição completa, nada melhor que uma terrina com tripas e feijocas à moda do Porto, que apesar do molho não ter aquela cor à qual eu estou mais habituado (mais vermelho), eram detentoras de um sabor invejável, com um molho apurado e sendo as tripas bastante tenras, algo que não acontece em todo o lado... Terminadas então as entradas (e que entradas...), há que começar a refeição como manda a lei das nossas avós com uma sopa de legumes bem apetrechada com couve branca, batata e cenoura. Digna de ser chamada a sopa da avó que antigamente tão bem nos sabia e que mais ninguém consegue replicar...

Depois do caldo, lá veio o prato principal... a bela da vitela assada acompanhada com batata assada e arroz de forno. Tratada e desossada à colher, por um dos responsáveis, nomeadamente o Sr. David, que com toda a sua simpatia nos fez uma breve apresentação do funcionamento do restaurante e da proveniência de grande parte dos produtos (produção própria e produtores da zona). A muito custo uma vez que a barriga já dava sinais de satisfação, lá atacamos a vitela. Confesso que não sou um grande apreciador de vitela assada, mas tinha que provar para poder comentar. A carne super tenra e muito bem temperada, era ainda provida de um molho bastante saboroso que aparecia no fundo da travessa , e que combinava na perfeição com as batatas assadas muito saborosas.

Mas deixei o melhor para o fim... o arroz... O que dizer do arroz... Fantástico é pouco. Com uma textura meio escura, diga-se de passagem que não é o arroz mais apelativo aos olhos de qualquer um, mas tudo isso fica em segundo plano quando se prova uma garfada deste arroz divinal. Muito bem confeccionado, com a cosedura no ponto, este arroz é capaz de satisfazer o mais exigente dos gurus gastronómicos no que ao arroz diz respeito.

Tivemos então direito a 5 minutinhos de descanso para comentarmos o estado lastimoso em que iriamos sair dali. Sair de forma normal não seria muito fácil, pois com a quantidade de comida até ao momento, o mais certo seria fazer a viagem a rebolar.

Entramos finalmente na reta final deste repasto digno de um Deus Romano ou Grego, e passamos então às sobremesas. Pensei que seria apenas mais um esforço mas não... foram vários esforços. Foi uma verdadeira prova de sobremesas com que fomos presenteados.

Deixo-vos aqui a listagem de tudo o que veio para a mesa, sendo que, confesso que não provei todas: Crumble de maçã (fantástico), aletria, leite creme (divinal), doce de bolacha, doce de banana (não provei), morangos com chantili, mousse de chocolate e um bolo que denominam de "Cabeça de Pinto da Costa"(bomba calórica com natas e recheio de frutos). Que tortura para a dieta meus amigos... Para finalizar tudo isto, nada melhor que um cafézinho e 2 xiripitis diferentes...

Um para homens de barba rija, e outro mais docinho adequado a senhoras.

Quanto ao preço, o valor por pessoa foi de 24 Euros.

A meu ver, bastante equilibrado e justo dada a qualidade e quantidade da comida apresentada. Mas o que mais sobressaiu para além da qualidade e quantidade da comida, foi sem dúvida alguma, o serviço exemplar, sempre com um sorriso na cara por parte dos gerentes David e Jorge e do funcionário que nos serviu, o grande Luís. Um serviço para ser exemplar não precisa de luvas brancas e postura chique. Num ambiente descontraído e de brincadeira também é possível termos esse serviço exemplar, e o Machado provou isso mesmo.

Resumindo e concluindo, deixo-vos a minha classificação de 0* a 5* relativamente ao Restaurante / Albergaria "Machado":


Ambiente: 9


Comida: 8.5


Serviço: 9.5


Limpeza: 8.5


Preço: 8.5


Total Geral: 8.7


Espero que tenham gostado desta experiência no Restaurante/Albergaria "Machado". Esta foi uma experiência que muito gozo me deu a escrever, pois pela primeira vez fui convidado por 2 seguidoras do blog para conhecer algo novo, e como podem verificar, valeu muito a pena. Aos que não conhecem este espaço, vão conhecer, reitero VALE MESMO A PENA.


Abreijos,


Brutus -12/09/2018



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